sábado, 11 de maio de 2013

Modernismo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo

História do modernismo.
Origem do modernismo.
Artistas brasileiros que fizeram parte do modernismo.

Modernismo no Brasil.
manifestos e revistas.
descrever suas 3 gerações.
Poesia moderna, música moderna.

Características:
- Desejo de liberdade de criação e expressão;
- Ideias nacionalistas;
- Visava emancipar-se da dependência européia;
- Três fases como características particulares
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/2689021
http://www.brasilescola.com/literatura/modernismo.htm

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100730093958AAIh7X0

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100305082924AAvbWiG

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090624123212AAguXEF

http://www.cienciashumanas.com.br/resumo_artigo_3759/artigo_sobre_modernismo

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20120328043001AAJd7Ua

http://www.zemoleza.com.br/carreiras/carreiras/trabalhos/40490-resumo-modernismo-no-brasil.html
RESENHA

Contexto histórico.
(Romantismo Europeu)
http://oflike.blogspot.com.br/2013/05/romantismo-europeu-contexto.html

(Romantismo no Brasil) (interligar os dois contextos num só)
http://oflike.blogspot.com.br/2013/05/romantismo-no-brasil.html

http://oflike.blogspot.com.br/2013/05/o-romantismo-brasileiro.html

Características do romantismo no Brasil. ( três faces ou três gerações do romantismo, subjetivismo, sentimentalismo, nacionalismo e ufanismo, maior liberdade formal, vocabulário mais brasileiro etc. )
introdução: O romantismo pode ser visto em três faces, ou em três gerações, as quais são:
três faces e gerações: http://oflike.blogspot.com.br/2013/05/3-faces-ou-3-geracoes.html
artes, literatura romantica em 3 gerações, música, teatro: http://oflike.blogspot.com.br/2013/05/romantismo.html
características: http://oflike.blogspot.com.br/2013/05/fundamentos-teoricos-caracteristicas.html

Fundamentos teóricos. (O egocentrismo, nacionalismo, A liberdade de expressão)
http://oflike.blogspot.com.br/2013/05/fundamentos-teoricos-caracteristicas.html
Principais escritores do romantismo no Brasil e suas obras.
(http://oflike.blogspot.com.br/2013/05/principais-escritores-do-romantismo-no.html)
Gonçalves dias, sua foto, e sua canção do exílio, influência no Brasil.
http://oflike.blogspot.com.br/2013/05/escrever-um-pouco-sobre-goncalves-dias.html
Influências do romantismo para a sociedade da época.
http://oflike.blogspot.com.br/2013/05/sobre-o-romantismo-no-brasil-que-tipo.html
Influência do romantismo para o Brasil.
http://oflike.blogspot.com.br/2013/05/que-influencia-o-romantismo-teve-no.html
O que diferencia o romantismo Brasileiro do europeu.
(http://oflike.blogspot.com.br/2013/05/por-que-o-romantismo-brasileiro.html)
A poesia romântica. (no Brasil)
http://oflike.blogspot.com.br/2013/05/a-poesia-romantica.html

Bibliografia: Wikipédia, Yahoo,

Romantismo europeu, contexto


Romantismo foi um movimento artísticopolítico e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que perdurou por grande parte do século XIX. Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo e ao iluminismo1 e buscou um nacionalismo que viria a consolidar os estados nacionais na Europa.
Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo toma mais tarde a forma de um movimento, e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundocentrada no indivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo. Se o século XVIII foi marcado pela objetividade, pelo Iluminismo e pela razão, o início do século XIX seria marcado pelo lirismo, pela subjetividade, pela emoção e pelo eu.
O termo romântico refere-se ao movimento estético ou, em um sentido mais lato, à tendência idealista ou poética de alguém que carece de sentido objetivo.
O Romantismo é a arte do sonho e fantasia. Valoriza as forças criativas do indivíduo e da imaginação popular. Opõe-se à arte equilibrada dos clássicos e baseia-se na inspiração fugaz dos momentos fortes da vida subjetiva: na fé, no sonho, na paixão, na intuição, na saudade, no sentimento da natureza e na força das lendas nacionais.2

                   CONTEXTO.
O culto à natureza e à imaginação já havia começado com os escoceses noséculo XIII, quando surgiram as primeiras histórias de cavaleiros e donzelas, em verso. Nessa época, as narrativas eram chamadas de romance, palavra que deriva do advérbio latino romanicenota 1 , que significa "na língua de Roma".3
A origem do que viria a ser conhecido como "Romantismo", no entanto, fora plantada no século XVII, quando o "espírito clássico" começaria a ser contestado na Grã-Bretanha.nota 2
O Romantismo surgiu na Europa em uma época em que o ambiente intelectual era de grande rebeldia. Na política, caíam sistemas de governodespóticos e surgia o liberalismo político (não confundir com o liberalismo econômico do Século XX). No campo social imperava o inconformismo. No campo artístico, o repúdio às regras. A Revolução Francesa é o clímax desse século de oposição.
Alguns autores neoclássicos já nutriam um sentimento mais tarde dito romântico antes de seu nascimento de fato, sendo assim chamados pré-românticos. Nesta classificação encaixam-se Francisco Goya e Bocage.
O Romantismo surge inicialmente naquela que futuramente seria a Alemanha e na Inglaterra. Na Alemanha, o Romantismo, teria, inclusive, fundamental importância na unificação germânica com o movimento Sturm und Drang.
O Romantismo viria a se manifestar de forma bastante variada nas diferentes artes e marcaria, sobretudo, a literatura e a música(embora ele só venha a se manifestar realmente aqui mais tarde do que em outras artes). À medida que a escola foi sendo explorada, foram surgindo críticos à sua demasiada idealização da realidade. Destes críticos surgiu o movimento que daria forma ao Realismo.
No Brasil, o romantismo coincidiu com a Independência política do Brasil em 1822, com o Primeiro reinado, com a guerra do Paraguaie com a campanha abolicionista.

3 faces ou 3 gerações


A primeira geração (nacionalista–indianista) era voltada para a natureza, o regresso ao passado histórico e ao medievalismo. Cria um herói nacional na figura do índio, de onde surgiu a denominação de geração indianista. O sentimentalismo e a religiosidade são outras características presentes. Entre os principais autores podemos destacar Gonçalves de MagalhãesGonçalves Dias e Araújo Porto Alegre. Gonçalves de Magalhães foi o introdutor do Romantismo no Brasil. Obras: Suspiros Poéticos e Saudades. Gonçalves Dias foi o mais significativo poeta romântico brasileiro. Obras: Canção do exílioI-Juca-Pirama. Araújo Porto Alegre fundou com os outros dois a Revista Niterói-Brasiliense
Entre as principais características da primeira geração romântica no Brasil estão: o nacionalismo ufanista, o indianismo, o subjetivismo, a religiosidade, o brasileirismo (linguagem), a evasão do tempo e espaço, o egocentrismo, o individualismo, o sofrimento amoroso, a exaltação da liberdade, a expressão de estados de alma, emoções e sentimentalismo.
A segunda geração, também conhecida como Byroniana e Ultrarromantismo, recebeu a denominação de mal do século pela sua característica de abordar temas obscuros como a morte, amores impossíveis e a escuridão.
Entre seus principais autores estão Álvares de AzevedoCasimiro de AbreuFagundes VarelaJunqueira Freire e Pedro de Calasans. Álvares de Azevedo fazia parte da sociedade epicuréia destinada a repetir no Brasil a existência boêmia de Byron. Obras: Pálida à Luz, Soneto, Lembranças de Morrer, Noite na Taverna. Casimiro de Abreu escreveu As Primaveras, Poesia e amor, etc. Fagundes Varela, embora byroniano, já tinha em sua poesia algumas características da terceira geração do romantismo. Junqueira Freire, com estilo dividido entre a homossexualidade e a heterossexualidade, demonstrava as idiossincrasias da religião católica do século XIX.
Já as principais características da segunda geração foram o profundo subjetivismo, o egocentrismo, o individualismo, a evasão na morte, o saudosismo (lamentação) em Casimiro de Abreu, por exemplo, o pessimismo, o sentimento de angústia, o sofrimento amoroso, o desespero, o satanismo e a fuga da realidade.
Por fim há a terceira geração, conhecida também como geração Condoreira, simbolizada pelo Condor, uma ave que costuma construir seu ninho em lugares muito altos e tem visão ampla sobre todas as coisas, ou Hugoniana, referente ao escritor francês Victor Hugo, grande pensador do social e influenciador dessa geração.
Os destaques desta geração foram Castro AlvesSousândrade e Tobias Barreto. Castro Alves, denominado "Poeta dos Escravos", o mais expressivo representante dessa geração com obras como Espumas Flutuantes e Navio Negreiro. Sousândrade não foi um poeta muito influente, mas tem uma pequena importância pelo descritivismo de suas obras. Tobias Barreto é famoso pelos seus poemas românticos.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A Poesia Romântica


No Brasil, a poesia romântica é marcada, num primeiro momento, pelo teor patriótico, de afirmação nacional, de compreensão do que era ser brasileiro, ou pela expressão do eu, isto é, pela expressão dos sentimentos mais íntimos, dos desejos mais pessoais, diferente do ideal de imitação da natureza presente na poesia árcade. Isto tudo seguido de uma revolução na linguagem poética, que passou a buscar uma proximidade com o cotidiano das pessoas, com a linguagem do dia-a-dia. No poema "Invocação do Anjo da Poesia", Gonçalves de Magalhães diz que vai abandonar as convenções clássicas (cultura grega) em favor do sentimento pessoal e do sentimento patriótico.
A poesia romântica surge em meio aos fervores independentistas da primeira metade do século XIX, tendo como marco inicial a obra de Gonçalves de Magalhães, "Suspiros Poéticos e Saudades". Apesar de servir como marco de início do romantismo no Brasil, a obra "Suspiros Poéticos e Saudades" não apresenta grande notoriedade ou importância no cenário artístico poético do romantismo brasileiro assim como as outras obras de Gonçalves de Magalhães. De acordo com as características e vertentes assumidas por cada poeta romântico, a poesia romântica pode ser dividida em:

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Fundamentos teóricos/ Características


Três fundamentos do estilo romântico: o egocentrismo, o nacionalismo e liberdade de expressão. Segundo Fabio Luiz Sobieski diz que; Romantismo, ainda chamado de Romanticismo, foi um abalo artístico, político e filosófico aparecido nas derradeiras décadas do século XVIII na Europa que persistiu por boa parte do século XIX, diferenciando-se como uma visão de mundo adversa ao racionalismo e ao iluminismo[2], procurou um nacionalismo que viria a materializar os estados pátrios na Europa.
O egocentrismo: também chamado de subjetivismo, ou individualismo. Evidencia a tendência romântica à pessoalidade e ao desligamento da sociedade. O artista volta-se para dentro de si mesmo, colocando-se como centro do universo poético. A primeira pessoa ("eu") ganha relevância nos poemas.
wikipédia(Como o nome já diz, é a colocação do ego no centro de tudo. Vários artistas românticos colocam, em seus poemas e textos, os seus sentimentos acima de tudo, destacando-os na obra. Pode-se dizer, talvez, que o egocentrismo é um subjetivismo exagerado.)
O nacionalismo: corresponde à valorização das particularidades locais. Opondo-se ao registro de ambiente árcade, que se pautava pela mesmice, vendo pastoralismo em todos os lugares, o Romantismo propõe um destaque da chamada "cor local", isto é, o conjunto de aspectos particulares de cada região. Esses aspectos envolvem componentes geográficos, históricos e culturais. Assim, a cultura popular ganha considerável espaço nas discussões intelectuais de elite.
A liberdade de expressão: é um dos pontos mais importantes da escola romântica. "Nem regra , nem modelos "- afirma Victor Hugo, um dos mais destacados românticos franceses. Pretendendo explorar as dimensões variadas de seu próprio "eu", o artista se recusa a adaptar a expressão de suas emoções a um conjunto de regras pré-estabelecido. Da mesma forma, afasta-se de modelos artísticos consagrados, optando por uma busca incessante da originalidade.

Como decorrência da supremacia do sujeito na estética romântica, o sentimentalismo ganha destaque especial. A emoção supera a razão na determinação das ações das personagens românticas. O amor, o ódio, a amizade o respeito e a honra são valores sempre presentes.
Na sua luta contra a racionalidade, o artista romântico valoriza todo e qualquer estado onírico, isto é, dominado pelo sonho, pela fantasia e pela imaginação. São momentos de suspensão passageira ou definitiva da razão que definem o ser humano passional, dentro do Romantismo. Toda loucura é válida.
E se o mundo não corresponde aos anseios românticos, o artista parte para a idealização criando um universo independente, particular, original. Nesse universo ele deposita suas aspirações de liberdade e à perfeição física. A figura da mulher amada, por exemplo, será associada à sempre um exemplo moral a ser seguido pelos leitores, por sua inteireza de caráter e sua moralidade irrepreensível.

Se de um lado temos sempre a figura do herói associada ao Bem, de outro é quase obrigatória nos romances a presença de um vilão, que encarna o Mal. Essa concepção moral de oposição absoluta entre Bem e Mal recebe o nome de maniqueísmo. No romantismo, o maniqueísmo constituiu mesmo a espinha dorsal das narrativas.
A Natureza, tão fundamental no Neoclassicismo, ganhará contornos particulares no Romantismo. No primeiro estilo, servia sempre como pano de fundo harmoniosos para o cenário bucólico e pastoril. No segundo, acompanha os estados de espírito do poeta ou das personagens dos romances. Assim, momentos de tristeza ou desilusão corresponderão a paisagens lúgubres; bem como instantes de alegria aparecerão sempre associados a imagens luminosas.
O romântico, ao desenvolver um mundo particular, pode transformá-lo em seu espaço de fuga: é o escapismo. As saídas, para o artista, são aquelas apontadas anteriormente: o sonho, a morte, a Natureza exótica. Ainda dentro do escapismo, destaque-se um espaço particular de fuga: o passado. Ele pode aparecer de forma pessoal, associado à felicidade inocente da infância, ou de maneira mais social, nas freqüentes alusões à Idade Média.

Características

  • Sentimentalismo - Os sentimentos dos personagens entram em foco. O autor passa a usar a literatura como forma de explorar sentimentos comuns à sociedade, como: o amor, a cólera, a paixão etc. O sentimentalismo geralmente implica na exploração da temática amorosa e nos dramas de amor.
    • Nacionalismoufanismo - Surge a necessidade de criar uma cultura genuinamente brasileira. Como uma forma de publicidade do Brasil, os autores brasileiros procuravam expressar uma opinião, um gosto, uma cultura e um jeito autênticos, livres de traços europeus.
      • Maior liberdade formal - As produções literárias estavam livres para assumir a forma que quisessem, ou seja, entrava em evidência a expressão em detrimento da estrutura formal (versificação, rima etc).
        • Vocabulário mais brasileiro - Como um meio de criar uma cultura brasileira original os artistas buscavam inspiração nas raízes pré-coloniais utilizando-se de vocábulos indígenas e regionalismos brasileiros para criar uma língua que tivesse a cara do Brasil.
          • Religiosidade - A produção literária romântica, utiliza-se não só da fé católica como um meio de mostrar recato e austeridade, mas utiliza-se também da espiritualidade, expressando uma presença divina no ambiente natural.
            • Mal do Século - Essa geração, também conhecida como Byroniana e Ultrarromantismo, recebeu a denominação de mal do século pela sua característica de abordar temas obscuros como a morte, amores impossíveis e a escuridão.
              • Evasão - O artista romântico (do ultrarromantismo) interpretava o mundo como cruel e frequentemente buscava a fuga da sociedade que não o aceitava.
                • Indianismo - O autor romântico utilizava-se da figura do índio como inspiração para seu trabalho, depositando em sua imagem a confiança num símbolo de patriotismo e brasilidade, adotando o indígena como a figura do herói nacional (bom selvagem).
                  • A idealização da realidade - A análise dos fatos, das aparências, dos costumes etc era muito superficial e pessoal, por isso era idealizada, imaginada, assim o sonho e o desejo invadiam o mundo real criando uma descrição romântica e mascarada dos fatos.
                    • Escapismo - Os artistas românticos procuravam fugir da opressão capitalista gerada pela revolução burguesa (revolução industrial). Apesar de criticarem a burguesia, os artistas tinham que ser sutis pois os burgueses eram os mecenas de sua literatura e por isso procuravam escapar da realidade através da idealização.  (As formas de escape seriam as seguinte: Fuga no tempo, Fuga no sonho e na imaginação, Fuga na loucura , Fuga no espaço e Fuga na morte.)
                    • O culto à natureza - Com a busca de um passado indígena e de uma cultura naturalmente brasileira surge o culto ao natural, aos elementos da natureza, tão cultuados pelos índios. Passava-se a observar o ambiente natural como algo divino e puro.
                      • A idealização da Mulher (figura feminina)- a mulher era a fonte de toda a inspiração. Era intocável, vista como um anjo em que jamais poderiam desfrutar de suas caracteristicas puras e angelicais.
                      • Subjetivismo - A pessoalidade do autor está em destaque. A poesia e a prosa romântica apresentam uma visão particular da sociedade, de seus costumes e da vida como um todo.

                      O Romantismo brasileiro

                      Ao delinearmos nossos objetivos em busca do conhecimento da vasta e grandiosa arte literária, percebemos que ela é a expressão mais pura do artista, considerando seus sentimentos, opiniões, desejos, e, sobretudo, sua maneira de conceber a realidade que o cerca por intermédio da linguagem, repleta de ornamentações e de uma extrema subjetividade, com vistas a despertar no leitor um instinto de reciprocidade com a magia vivida pelas emoções.

                      Aliada a esta concepção, é importante sabermos que mesmo tratando-se de algo ligado à individualidade, o artista, assim como todo ser pertencente a uma esfera social, vive à luz dos acontecimentos e que de certa forma se deixa influenciar por esses. Assim sendo, toda criação é pautada sob uma corrente ideológica – fruto de um contexto histórico, social e político ora em voga.

                      Munidos desse conceito, sentimo-nos aptos a compreender a criação artística que norteia as chamadas escolas literárias que representam o conjunto de obras preconizadas pelos nossos artistas.

                      No intuito de representá-las, enfatizaremos o Romantismo, surgido em 1836 com a obra Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães. Imbuídos de um sentimento nacionalista, em virtude da Proclamação da Independência, os representantes do período em questão, uma vez fartados pelo longo processo de submissão ao controle lusitano, tinham por objetivo retratar uma arte genuinamente brasileira, identificando-se com as raízes históricas do país, com a terra, as tradições e os costumes nativos. 

                      Retratando tal sentimento ufanista temos a figura do índio, caracterizado como sendo o herói nacional, cuja concepção está diretamente ligada à teoria “do bom selvagem”, sob a ótica do filósofo suíço, Jean-Jacques Rousseau, ao defender que todos os homens nascem livres, e a liberdade faz parte da natureza do homem.

                      O Romantismo, tal qual os demais estilos de época, se caracteriza por determinados aspectos que lhe são peculiares, levando em consideração todo um contexto social reinante. Vejamos, pois, cada um deles:

                      * A natureza como coparticipante das expresões individuais – Como o Romantismo se volta para a profunda valorização do “eu”, a natureza exerce uma relevante influência ao participar ativamente desse “revelar” subjetivo, na qual muitas vezes se torna um refúgio ideal para o artista.

                      * A religiosidade – Tentando refugiar-se das intempéries proporcionadas pela realidade circundante, o autor parte pela busca da espiritualidade/religiosidade vista sob um plano superior e capaz de superar as mazelas proferidas pelo universo terreno. 

                      * A idealização do amor – Constituindo o tema central da era romântica, o amor funciona como regenerador do caráter humano. Sendo as virtudes uma vez abnegadas, estas se recomporão por meio do fenômemo amoroso.

                      * O mal do século – Característica estudada posteriormente, se perpetuou de modo específico na segunda geração romântica, influenciada pelo poeta inglês Lord Byron, designava toda a melancolia e pessimismo que rondavam o cotidiano dos escritores que viveram na referida época.

                      * Escapismo como fuga da realidade – Tal realidade, quase sempre tida como opressora, despertava um instinto de revolta e indignação por parte de seus integrantes. Dessa forma, os autores encontravam na natureza, na morte, no passado histórico, nos mais variados cenários exóticos, no sonho e na imaginação e até mesmo na loucura um artifício para se refugiarem ao se sentirem incapazes de lutar contra tal imposição.

                      * Liberdade de criação – Cercados por um individualismo e por uma intensa subjetividade, os autores românticos preconizavam a liberdade de criação no que se refere à temática e à forma, rebelando-se contra quaisquer imposições que porventura influenciassem o seu modo de expressar. 


                      Diante do exposto, podemos notar que o Romantismo perfaz-se de características próprias, reveladas pelo gosto estético e pelo estilo individual de seus representantes que, de forma magnífica, o revelaram por meio de suas grandiosas obras, sejam essas prosaicas ou poéticas.